15 de outubro de 2010

Elvis Não Morreu

Steve é dono de uma pequena frota de lanchas que aluga para os turistas e moradores de Aruba e seus arredores. Em 2005 achou uma mochila em uma dessas lanchas. Nela, entre outros objetos, havia dois cadernos de textos com anotações, observações, fotos coladas. Era uma biografia escrita em forma de diário. Uma colagem de textos e imagens datadas de setembro de 1977 até aquele momento, final de 2005. Um relato impressionante.

Não pensou duas vezes, fez alguns contatos, pegou um avião para Califórnia, e se encontrou com cinco grandes fãs de Elvis Presley. Foram três dias de análise do material, até que ele recebeu uma boa oferta, inclusive para ficar calado. Ele saiu de lá com a conta bancária abarrotada de dólares, mas antes da negociação tinha fotografado e escaneado todo o conteúdo dos cadernos. Vazou.

Trata-se de textos em primeira pessoa contando tudo o que aconteceu com Elvis Presley após 16 de agosto de 1977. Na época em que foram encontrados os cadernos Elvis teria 69 anos. Resumindo os fatos escritos:

Em 1970 Elvis, em um inusitado encontro, jantou e passou horas com Jim Morrison (visualize os dois conversando bêbados em um restaurante vazio de pouca luz e um garçom dormindo numa cadeira ao lado deles). Foi ali que Jim falou para Elvis da vontade de sumir, e que pensava seriamente em forjar sua própria morte. Contou como iria fazer e da ajuda que teria do governo americano. Em 1971, quando anunciaram a morte de Jim, Elvis desconfiou. E ficou com a história na cabeça.

Em 1974 Elvis começou a sentir um vazio e falta de tesão para suas apresentações em Las Vegas. Intensificou suas dosagens de remédios. Queria sair dos EUA, viajar e tocar pela Europa, Japão e mundo afora. Pra ele era um momento 8 ou 800: ou ele mudaria a carreira, quebraria o contrato com Las Vegas e com o General, para gravar com outras pessoas, viajar pelo mundo, buscar novos caminhos musicais; ou então pararia tudo, se fosse pra ficar como estava, então bastava de "mais do mesmo". Para ele a música, há tempos, havia deixado de ser diversão, e Elvis sentia falta disso.

Assim como supostamente Jim fez, Elvis secretamente procurou o alto escalão do governo para pedir ajuda. Ele já havia traçado um plano e iria morar em uma pequena ilha na Grécia. Cortou e descoloriu o cabelo, deixou o bigode crescer e colocou uma falsa cicatriz no rosto, perto da boca. Mudou seu nome para Alberto Morris (era fã de “Feellings”), trocou toda sua documentação e, quanto ao dinheiro, desde quando se tornou um fenômeno musical, criou uma conta secreta, que foi muito pouco movimentada desde o final dos anos 1950. Era muita grana.

Elvis foi obrigado a fazer duas plásticas. Não queria, mas viu que era preciso. Operou o nariz e o maxilar, alterando um pouco sua fisionomia. Agora ele apenas se parecia com Elvis. Entre sua “morte” e a chegada em sua ilha para viver definitivamente uma nova vida, foram dez meses. Durante esse tempo ele permaneceu em um dos locais secretos do governo. Era quase como se ele estivesse participando de um programa de proteção a testemunhas.

Chegando em sua ilha, Elvis (agora Alberto) teve que arrumar sua nova vida, agora sem os milhares de assessores que tinha. Começou do zero. Ele tinha apenas sua ilha e sua casa já toda mobiliada. Teve que ir às compras, contratar cozinheira, faxineira, caseiro... Além disso, teve que aprender a viver em um novo lugar, com outros costumes. Acabou comprando uma lancha para poder ir para à cidade resolver as burocracias normais do dia-a-dia como qualquer cidadão.

Frequentava supermercados, feiras, bancos, lojas, shopping. Agora Elvis era apenas o Alberto, um americano rico, viúvo, aposentado... e que se parecia com Elvis Presley.

Claro que algumas vezes batia uma depressão em Elvis (agora Alberto), sentia saudades de algumas coisas da época de rockstar, mas estava mais feliz agora. Nada de obrigações contratuais. Nada de gente chata. Segundo seus textos, até ele chegar à ilha, se adaptar, encontrar sua nova rotina e começar a curtir a nova vida demorou um ano.

Foi só no final de 1979 que Elvis (agora Alberto), pôde se organizar para a tão sonhada viagem pela Europa. E ela foi longa. Em algumas cidades parou por até dois meses. Ou seja, a viagem durou oito meses.

Voltou para a ilha feliz pelas novas amizades, e irradiante principalmente com as coisas mais simples que fez, como comer em pequenos bistrôs. Em outubro de 1980 estava novamente tranquilo na ilha. Tranquilo em termos.

Na viagem duas coisas chamaram sua atenção: o tanto de gente que comentou sobre sua semelhança com Elvis e alguns dos shows covers de Elvis que assistiu. Alguns o deixou impressionado pela semelhança. Tudo isso ficou remoendo em sua cabeça por meses.

De tudo que abriu mão com sua “morte”, o que mais sentia falta, era do palco, dos shows. Foi em 1981 que Elvis (agora Alberto), resolveu formar uma banda cover e, depois de muitos ensaios na ilha, montou um kit de apresentação com release, fotos, fita demo. Dessa forma conseguiu uma agência para marcar alguns shows e realizar seu sonho de tocar fora dos EUA. Tornou-se cover de si mesmo, fazendo um show aos moldes da 'era Las Vegas' (como todos os covers), viajando pelo mundo até 1991, quando completou 55 anos.

Apesar de nunca ter participado dos concursos de covers, Alberto (o verdadeiro Elvis) ganhou muito prêmios e se tornou por alguns anos um dos júris oficiais do concurso de sósias e covers sediado em... Las Vegas. De 1992 até 1998 passou a fazer um show cover especial que era apenas ele e piano tocando só o repertório gospel. Muito elogiado e disputado.

Sem muito detalhes disse que casou, teve filhos, e pelo jeito ainda vive em sua ilha grega com a família.

Em nenhum dos cadernos diz se ele está bem. Se estiver, agora (2010) tem 74 anos.

Ah! Durante os anos 1980 Elvis (agora Alberto) descobriu que tinha companhia na Grécia... depois de assistir a um show cover do The Doors...

PS: Nesse diário Elvis Presley desvenda um mistério: ele de fato é pai de Greg Tortell (o Tortelvis do Dread Zeppelin).

5 comentários:

pizza disse...

Sensacional!!

Anônimo disse...

valeu Pizza!
abç
P

Anônimo disse...

Não tem lógica nenhuma. Porque haveria um diário contando tudo isso?
Absurdo total

Paulo Marchetti disse...

É sério que você está questionando uma história fictícia!?! Aí meu Jezuizzzzz, dai-me paciência!

Anônimo disse...

Kkkkkk