Este post é apenas um desabafo...
Não consigo contar quantas entrevistas tenho em meu currículo, não só as que fiz a direção, mas as que eu mesmo entrevistei. Músicos, atores, produtores, empresários, políticos, estilistas. De tudo um pouco. Publicadas em sites, revistas, jornais, fanzines e em todas as emissoras e produtoras que passei nesses mais de 20 anos de carreira que tenho.
Em grande parte delas, digo algo em torno de 90%, impera o ‘achismo’.
A expressão “eu acho que...” chega a ser tão normal que percebo também que muitas vezes ela é usada sem mesmo a pessoa se tocar que a falou.
Você conversa com o ultra especialista em economia mundial e ele: “eu acho que a crise...”.
Isso é chato demais e me irrita de uma forma tanto quando o gerúndio e o “a nível de”. Não, não sou nenhum especialista em língua portuguesa, longe disso. Mas escutar isso de pessoas que tiveram uma maravilhosa educação, que viajam o mundo inteiro, que lidam com pessoas importantes, formadores de opinião, não dá para engolir.
Quando posso, em edição de vídeo ou texto, até ajudo o entrevistado tirando essa esdrúxula expressão.
Deixe o “eu acho” de lado, afinal qual é o problema em ter certeza?
Bem, eu acho que com certeza não há problema...
Um comentário:
parceiro,
acho que com certeza vc está certo...
abraço,
edu
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