6 de novembro de 2013

O Diário da Turma 1976-1986 – 2ª Edição





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24/04/2018
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Foi uma delícia fazer O Diário da Turma. Eu precisava de algo que me ajudasse no combate a minha síndrome do pânico e foi assim que a ideia do livro surgiu.

Só que era algo que eu não pensava em publicar. Não a princípio. Queria mesmo era uma terapia ocupacional pra fazer fora do trabalho (na época eu estava na MTV). Assim, nas minhas horas vagas, além de nadar (adoro piscinas), eu comecei a fazer o livro. Isso foi em 1997, quando fiz a pré-produção da minha viagem de férias para o Rio e Brasília. No início de 98 coloquei em prática o projeto. Quando acabei tudo, 3 anos depois, vi que tinha um livro publicável em mãos. Daí sim fui atrás da editora, sem desespero. O livro estava 100% pronto. Tinha até já feito a árvore genealógica das bandas em diversas cartolinas coladas que ficava na parede de casa e também o desenho do Plano Piloto com os locais abordados no livro. Também já sabia como queria a diagramação, as referências e as imagens em mãos. Estava tudo já “mastigado” pra quem quisesse publicar.

O tempo que fiquei em Brasília por conta do livro, ficava pra lá e pra cá de ônibus ou bicicleta. Como eram minhas férias, fiz tudo tranquilo e calmo. Tudo ao meu tempo. Colocava mochila nas costas com gravador e câmera fotográfica e ia encontrar com os amigos.

Ia à casa de alguém e já aproveitava a piscina, marcava algo no fim de semana e já rolava um churrasco, muitas conversas aconteceram em bares e depois já virava balada. Foi tudo muito bom.

Fiz tudo do meu jeito, como eu queria que fosse. Transcrevi pouco mais de 100 horas de conversas. Ou seja, fiquei meses em um trabalho de paciência. Já havia feito muitas transcrições na vida, mas dessa vez foi um grande aprendizado, até por se tratar de um livro. A adaptação da língua falada para a escrita é delicada, pois pode se perder o sentido de uma frase ou parágrafo inteiro por conta de um terno mal colocado. Juntar as falas e transformá-las em uma grande conversa sem alterar o texto foi outro desafio.

Durante a montagem do texto, na divisão de assuntos, naturalmente foram surgindo os capítulos. Tinha os que eu sabia e queria que tivessem, e outros foram aparecendo. Nas conversas que tive eu não levava pauta. A conversa simplesmente fluía, claro que manipulada por mim, mas eu sabia o que podia tirar de cada pessoa com quem conversei. Pra se ter uma ideia, acredite, eu nem tinha pensado em fazer um capítulo para Renato Russo e nem para Fejão, mas rolou. Meu foco eram as aventuras, o coletivo, a Turma.

Outro desafio foi colocar meu texto sem interferir na história. Em primeiro lugar não quis colocar depoimentos meus, que teriam uma curiosidade ou outra, mas não iriam alterar nada na história (nem mesmo no capítulo do Raimundos – no caso da 1ª edição). As introduções para os capítulos foram necessárias, mas escrevi apenas o essencial.

O livro é da Turma, não meu. Esse é o meu pensamento, então porque ficar colocando meu texto?!? Ego é para os fracos, o diário é da Turma!!!

Minha grande preocupação era deixar o livro atemporal, montar um documento musical, mas que também fosse o retrato fiel de um período ímpar de Brasília e dos jovens da cidade.

Não fiz o livro pensando no agora. Fiz o livro pensando nas pessoas que irão lê-lo daqui a 500 anos.

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Nessa nova edição lançada pelo selo Pedra na Mão, da editora Briquet de Lemos, há pouca alteração no texto. Tem novos depoimentos de Dinho, Fê e Flávio Lemos no capítulo do Aborto Elétrico. Além do texto de Dinho na contra capa, agora há texto de André Mueller (Plebe Rude). As legendas das fotos foram escritas por Philippe Seabra (Plebe Rude).

Há também duas reportagens de arquivo, as duas publicadas em 1983. Uma do Jornal do Brasil que fala sobre “a nova Turma de Brasília e suas bandas” e outra do Correio Braziliense que é a primeira entrevista de Renato Russo.



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2 comentários:

Anônimo disse...

Orra, Paulo!! Agora que eu finalmente achei um exemplar da primeira edição num sebo?
Brincadeiras à parte, parabéns pela segunda edição.
Espero que faça muito sucesso e venda bastante. Achei o livro sensacional e o li devagar, com pena de terminar.
Abração!!

Cyb

Paulo Marchetti disse...

Obrigado pela visita e pelas palavras Cyb!
abraço!