Entre 1998 e 2010 muita coisa aconteceu em pouco tempo e hoje a sensação é de que esses 12 anos pareçam 25. Em 1998 as pessoas estavam começando a usar internet discada em casa e foi só em fevereiro de 2005 que surgiu o You Tube.
Me fixo nesses anos pois são os anos pós-Mangue Beat, pós-Grunge, a era do mp3. O início onde todo mundo começou a gravar seus cds em casa.
Então, de 2007 pra cá, tenho, na medida do possível, escutado o maior número possível de lançamentos. Não só de nomes novos, mas os já estabelecidos também.
Nos últimos 4 anos veio uma onda de cantoras, mas nenhuma delas vingou pra valer e o que eu escutei não trouxe emoção. Há também uma turma que surgiu nesses últimos anos, uma turma que resgatou timbres da jovem guarda, a psicodelia do Mutantes e Arnaldo Baptista, a MPB psicodélica dos anos 1970, o sussurro da bossa nova e tudo isso com toques de música eletrônica moderna, atual, mas que também revisita timbres retrôs. Essa hoje é a receita para se tornar um músico descolado, alternativo. Mas isso não acontece só aqui no Brasil, há novos e já velhos nomes que também usam essa fórmula: Belle & Sebastian, Charlotte Gainsbourg, Beck, Air, Bjork, Sean Lennon, Lily Allen e por aí vai.
Nada contra essa modernidade atual. Em absoluto. Tem coisa citada aqui que tenho e ouço. O que não gosto e me afasta dessa sonoridade é o fato de, tanto aqui no Brasil quanto fora, todo mundo tocar com todo mundo e o resultado dessa amizade em gravação e composição é uma sonoridade igual, timbres iguais, composições parecidas, idéias parecidas. Isso acaba gerando uma falta de personalidade enorme. E isso é resultado do que já falei aqui no Sete Doses: essa nova geração não vai atrás de influências, não escuta música, não conhece o passado e dessa forma não consegue construir um futuro. Se quer viver de música então escute música. Há uma nova cantora que lançou seu 1º disco em 2007 e disse em entrevistas que começou a compor suas músicas porque não havia músicas legais sobre o universo feminino!!!!!!!!! E Roberto Carlos, Chico Buarque, Tom Jobim, Maysa... Esse é um exemplo vivo de que essa nova geração não conhece nada e vai na onda. E ir na onda é nítida falta de personalidade e conhecimento.
Há quatro dias atrás coloquei na seqüência três lançamentos nacionais independentes. Eram de 30 a 40 músicas que soavam parecidas, que podiam ser do mesmo disco, só mudava o timbre da voz e um pouco a forma de cantar. De resto, como falei, era tudo o mesmo disco.
Que tal deixar de ser “Maria vai com as outras” e buscar idéias e sonoridade diferentes?
Nos últimos 4 anos veio uma onda de cantoras, mas nenhuma delas vingou pra valer e o que eu escutei não trouxe emoção. Há também uma turma que surgiu nesses últimos anos, uma turma que resgatou timbres da jovem guarda, a psicodelia do Mutantes e Arnaldo Baptista, a MPB psicodélica dos anos 1970, o sussurro da bossa nova e tudo isso com toques de música eletrônica moderna, atual, mas que também revisita timbres retrôs. Essa hoje é a receita para se tornar um músico descolado, alternativo. Mas isso não acontece só aqui no Brasil, há novos e já velhos nomes que também usam essa fórmula: Belle & Sebastian, Charlotte Gainsbourg, Beck, Air, Bjork, Sean Lennon, Lily Allen e por aí vai.
Nada contra essa modernidade atual. Em absoluto. Tem coisa citada aqui que tenho e ouço. O que não gosto e me afasta dessa sonoridade é o fato de, tanto aqui no Brasil quanto fora, todo mundo tocar com todo mundo e o resultado dessa amizade em gravação e composição é uma sonoridade igual, timbres iguais, composições parecidas, idéias parecidas. Isso acaba gerando uma falta de personalidade enorme. E isso é resultado do que já falei aqui no Sete Doses: essa nova geração não vai atrás de influências, não escuta música, não conhece o passado e dessa forma não consegue construir um futuro. Se quer viver de música então escute música. Há uma nova cantora que lançou seu 1º disco em 2007 e disse em entrevistas que começou a compor suas músicas porque não havia músicas legais sobre o universo feminino!!!!!!!!! E Roberto Carlos, Chico Buarque, Tom Jobim, Maysa... Esse é um exemplo vivo de que essa nova geração não conhece nada e vai na onda. E ir na onda é nítida falta de personalidade e conhecimento.
Há quatro dias atrás coloquei na seqüência três lançamentos nacionais independentes. Eram de 30 a 40 músicas que soavam parecidas, que podiam ser do mesmo disco, só mudava o timbre da voz e um pouco a forma de cantar. De resto, como falei, era tudo o mesmo disco.
Que tal deixar de ser “Maria vai com as outras” e buscar idéias e sonoridade diferentes?
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