Algumas vezes chega a ser engraçado ver a carente mídia de entretenimento tentar elevar a importância de certos artistas, quando de suas mortes.
Engraçado mesmo! Agora é a vez de George Michael, e a tentativa de jornalistas em fazer dele um ícone. Porém a história mostra que ele está longe disso. Bem
longe. Li texto que inclusive o coloca ao lado de Michael Jackson,
Madonna e Prince. Loucura!
George Michael fez parte do Wham! nos anos 80, uma dupla
absolutamente insossa e insignificante. A dupla fez um sucesso, único, no
caso “Wake Me Up Before You Go-Go”, que tocou em todas as rádios do planeta e
que levou a dupla para a China. Wham! lançou 3 discos também insignificantes, que não causaram nem cócegas no universo da música pop. E quantas histórias de "sucesso de uma música só" existem? E elas fazem loucuras com o artista! Por isso, não se pode fazer disso genialidade, afinal vender milhões de discos de forma efêmera por conta de uma única boa música pop, não significa nada.
Em sua carreira solo, lançada em 1987, George lançou 6
discos e fez 3 únicos hits, sendo um deles regravação dele mesmo (“Freedom” do
Wham!). Estou sendo absolutamente realista, curto e grosso. Os 3 hits são: “Faith”, “I
Want Your Sex” e “Freedom 90”. Ponto. “Jesus to a Child” nem foi tão hit assim.
George Michael não influenciou ninguém diretamente e
loucamente. Não há nenhum grande artista que diga “minha influencia principal é
George Michael”, “o que seria de mim sem George Michael”, etc e tal. Suas
composições não são nada revolucionárias, nem músicas e nem letras.
Ele está longe, mas muuuuito longe, anos luz distante de grandes nomes da música pop. GM pertence ao patamar de um artista pop ok que compôs alguns hits e fez um relativo sucesso, era bem relacionado, compôs com Elton John e cantou com o Queen (por sinal, muito bem). Esses seus sucessos, efêmeros ou não, irão tocar sempre nas rádios - nos programas de flashback, e continuarão a fazer parte das centenas de coletâneas do tipo "Top Hits", "Hits Wonder", "Party Hits".
Me irrita ver essa necessidade da mídia querer criar um
ícone, só pelo fato dele ter morrido. Ok, ele era um grande doador para entidades
beneficentes, mas isso nada tem a ver com a música dele e com sua importância
ou não no universo musical. E é disso que falo aqui.
Não há nenhuma composição incrível, não há nada de especial
em seus clipes; seus discos, linguagem visual, etc nada tem de interessante; seus
shows não eram algo fantástico, suas fotos são sempre iguais, não há sequer uma grande entrevista ou algo
grandioso para se lembrar. George Michael lançou aproximadamente 92 músicas,
sendo apenas 5 delas hits, e desses hits, apenas 2 são graaandes hits: “Wake Me Up...”
e “Freedom 90”. Mesmo assim, se a música pop não tivesse esses hits, ela seria a mesma.
Não estou aqui xingando George Michael, ou querendo
diminuí-lo. Nada tenho contra ele. Sendo um artista pop, cumpriu seu papel.
Aqui só quero colocá-lo em seu devido lugar, como falei, sendo realista, curto
e grosso.
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