10 de agosto de 2009

Bravo Mundo Novo 1

Mais uma vez estou vivendo na pele o que é discutir ‘Direitos Autorais+Televisão+Internet’.

‘Televisão+Internet’ já é realidade desde os últimos 2, 3 anos dos 1990. Porém internet e computador em casa são coisas recentes (banda larga então...). Há quanto tempo existe o You Tube? Hoje a tecnologia virtual começa a deixar a televisão para trás. O jeito é fazer junto e assim acompanhar a velocidade da rede.

Pode passar na televisão vídeos postados no You Tube? E pode mostrar, por exemplo, trecho de show gravado em celular? E videoclipe oficial que também está na internet (ex: eu não tenho clipe do ‘XXX’ então mostro o que está no Vimeo, You Tube, site oficial ou qualquer outro lugar), pode? Ao meu ver, se é oficial, se a banda faz videoclipe, o faz para divulgar. Se faz fotos oficiais, faz para divulgá-las. Não é isso?

Se a imagem de quem se fala é divulgada seriamente, para informar de forma correta, dentro do contexto em questão, por que não poder usá-la?

Tem muita gente que fala “caiu na rede é domínio público”. E não é só leigo que diz isso. De certo modo não está errado. O fato de postar deveria, automaticamente, ser também uma espécie de autorização de uso de imagem por ‘x’ vezes e com os devidos créditos. É claro que também devidamente informado com antecedência. Porém para usar o conteúdo da internet deveria valer apenas se postado pelo dono desse conteúdo.

Pra mim é muito claro que, colocado na rede, seja o que for: texto, foto, vídeo, animação. É domínio público. Agindo dessa forma, inclusive, limitaríamos o conteúdo exposto. Isso é bom, não é censura e nem controle, pelamor! Mas assim a internet passaria a ser munida de conteúdo mais confiável, seja pornografia ou educação.

As minhas efemérides são um exemplo disso que falei. Não tenho como saber para onde vão minhas informações. Apesar de a pesquisa ser única e exclusiva, ela está na rede. Resolvi postá-la, depois de muito pensar sobre isso. Peço crédito e só posso confiar na pessoa. E quem usar, mesmo de forma errada, saberá que está usando um conteúdo confiável. Foi direto na fonte, direto do dono.

Não há leis específicas para cada caso. É muita coisa. No caso de música: é clipe inteiro ou trecho? Só música de fundo em um programa? Música ao vivo? Sonorização de uma vinheta? Qual é linguagem: jornalismo ou entretenimento? Isso é um pouco das zilhões de perguntas que ninguém sabe responder direito.

E o conteúdo da internet: vai mostrar o vídeo em sinal de tv ou captando a imagem do computador que mostra o vídeo? Tem música? Atores profissionais? É caseiro ou profissional?

É cômodo e interessante para um monte de empresas gigantes o fato desse assunto não ter um desfecho. Falta coragem para essas grandes corporações assumirem uma posição.

Enquanto ficamos aqui discutindo como poderiam ser essas leis, a tecnologia avança e dessa forma fica cada vez mais difícil de chegar a uma conclusão.

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