Participei da edição do disco, que na época era em fita magnética, com durex usados nas emendas.Foi uma temporada muito boa em São Paulo, gravávamos da tarde até a noite,e depois saíamos pela cidade em busca de shows e festas legais. Para a capa do disco chamamos nossa amiga Rochelle Costi, que havia feitoa capa do compacto. Hoje ela é famosa no Brasil e no mundo com seus trabalhos espetaculares. As fotos foram feitas na abóbada da Casa de Cultura Mario Quintana, em Porto Alegre, como se tivéssemos sito tele transportados de um outro mundo para a Terra.
O Replicantes nunca criou espectativas, mas sabíamos que se tratava de um disco clássico. Tínhamos direito a cem exemplares, e estes nós usávamos para presentear pessoas mais interessantes, que achávamos que iriam curtir e divulgá-lo mais ainda, o que sempre acontecia. Mandávamos discos para fora do Brasil, inclusive o encarte tinha as letras em português e inglês. Sempre dando muita importância para o fato de as pessoa entenderem o que estávamos falando. Até hoje quase todas as músicas deste disco continuam nos nossos shows.
Wander Wildner, ex-vocalista do Replicantes
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